O nordeste tem produzido excelentes filmes de animação. Isso nos levou a criar um espaço dedicado ao cinema de aniamação dentro da Mostra.
O logotipo da Mostra e sua música tema foram inspirados em um filme de animação, realizado por Diego Akel, do Ceará.
Com todas as sessões cheias, o público pôde conhecer filmes de animação do Ceará, Pernambuco e Bahia.
Vejam a primeira sessão:
De Pernanbuco:
O Jumento Santo e a Cidade que se Acabou Antes de Começar, 2006, cor, 11min.
Direção: Leo D. e Willian Paiva, Roteiro: Leo Falcão e André Muhle
Quando Deus resolve criar o mundo, as coisas acabam não saindo como planejado. O sertão nunca mais será o mesmo, depois que o jumento Limoeiro vem à Terra pra dar um jeito na humanidade, que depois de sucumbir à tentação do capeta, acaba botando o mundo em desordem. Ganhador de quatro prêmios no Festival de Cinema de Recife (melhor vídeo digital, melhor roteiro, melhor montagem e prêmio especial da crítica).
Até o Sol Raiá, 2007, cor, 11min.
O Jumento Santo e a Cidade que se Acabou Antes de Começar, 2006, cor, 11min.
Direção: Leo D. e Willian Paiva, Roteiro: Leo Falcão e André Muhle
Quando Deus resolve criar o mundo, as coisas acabam não saindo como planejado. O sertão nunca mais será o mesmo, depois que o jumento Limoeiro vem à Terra pra dar um jeito na humanidade, que depois de sucumbir à tentação do capeta, acaba botando o mundo em desordem. Ganhador de quatro prêmios no Festival de Cinema de Recife (melhor vídeo digital, melhor roteiro, melhor montagem e prêmio especial da crítica).
Até o Sol Raiá, 2007, cor, 11min.
Direção: Fernando José e Leandro Amorim
Conto de fantasia e de celebração ao imaginário nordestino. Personagens criados por um artesão em barro criam vida própria e agitam uma pacata vila sertaneja numa noite de festa. Animado em 3D, o curta–metragem funde a tradição do artesanato de Caruaru com o cangaço, numa referência a dois ícones da cultura do Nordeste. Prêmio de melhor filme pelo Festival Anima Mundi de 2007.
Conto de fantasia e de celebração ao imaginário nordestino. Personagens criados por um artesão em barro criam vida própria e agitam uma pacata vila sertaneja numa noite de festa. Animado em 3D, o curta–metragem funde a tradição do artesanato de Caruaru com o cangaço, numa referência a dois ícones da cultura do Nordeste. Prêmio de melhor filme pelo Festival Anima Mundi de 2007.
A Quase Tragédia de Mané ou Bode que ia Dando Bode, 2007, cor, 13min.
Direção: Ricardo Melo.
A fictícia – e quase trágica – aventura de Mané e seu bode, traz uma reflexão sobre o mundo do culto às celebridades.
Biodiversidade, 2006, animação, 5min.
Direção: Daniel Bandeira
A cadeia alimentar mostrada de uma forma um pouco diferente.
Da Bahia:
Caçadores de Saci, 2005, 13min.
direção: Sofia Federico
Uma fazenda é assombrada por sacis: a pipoca não arrebenta, o ôvo não choca, o leite sempre azeda, o feijão queima na panela. Um caçador tenta ajudar a família a se livrar do sacis.
Elenco: Agnaldo Lopes, Áurea Montebello, Crsitiane Mendonça, Gleiciane Cardoso, Lucio Tranches.
Uma fazenda é assombrada por sacis: a pipoca não arrebenta, o ôvo não choca, o leite sempre azeda, o feijão queima na panela. Um caçador tenta ajudar a família a se livrar do sacis.
Elenco: Agnaldo Lopes, Áurea Montebello, Crsitiane Mendonça, Gleiciane Cardoso, Lucio Tranches.
Do Rio de Janeiro/São Paulo:
Calango Lengo Morte e Vida sem ver Água, 2008, cor, 10min.
Direção: Fernando Miller
Calango Lengo, nordestino, tem que cumprir o seu destino sem ter o que por no prato. Na seca não há outra sorte: viver fugindo da morte, como foge o rato do gato.
Do Maranhão:
Calango Lengo Morte e Vida sem ver Água, 2008, cor, 10min.
Direção: Fernando Miller
Calango Lengo, nordestino, tem que cumprir o seu destino sem ter o que por no prato. Na seca não há outra sorte: viver fugindo da morte, como foge o rato do gato.
Do Maranhão:
Quem matou Elias Zi, cor, 20min, direção: Murilo Santos
Conta a história real de um líder sindical morto no Maranhão.
Nas duas sessões seguintes tivemos a participação do NUCA - Núcleo de Cinema de Animação Casa Amarela Eusélio Oliveira – UFC Fortaleza/CE, com a presença de seu coordenador, Telmo Carvalho. Ele nos contou que o NUCA foi criado em 1986 partir de um convênio com o National Film Board of Canada e a Embrafilme Brasil, com o objetivo de fundar um dos primeiros núcleos regionais de animação no Brasil. Além de de estimular a produção de filmes autorais, a produção de filmes institucionais e educativos, promover oficinas, disponibilizar o espaço e os euipamentos para os novos animadores e também estimular experimentos com várias técnicas da animação.
Em 1993, o Núcleo recebeu o apoio da Universidade Federal do Ceará, através da Casa Amarela Eusélio Oliveira, onde permanece em suas dependências. O Núcleo teve como coordenadores Zé Rodrigues, um dos pioneiros do cinema de animação no estado, e Telmo Carvalho até 1990, ficando este último até o ano 2000. De lá até 2008, coordenaram o Núcleo: André Dias, Ricardo Juliani e Lucas Landim, ex alunos das oficinas de cinema de animação. Durante estes 23 anos foram produzidos vários filmes com técnicas variadas da animação. Destacam-se dois, que foram premiados no Brasil e no exterior: “Campo Branco”, de Telmo Carvalho (1997), e “O Nordestino e o toque de sua lamparina”, de Ítalo Maia (1998).
Agora, em 2009, o Núcleo se reestruturou com novos equipamentos, novas salas e uma nova equipe – Telmo Carvalho, Mariana Medina, Diego Akel, Josimário Façanha e Maxwell Duarte.
Com a reestruturação, um novo nome foi criado: Núcleo de Cinema de Animação Casa Amarela Eusélio Oliveira – UFC. O principal trabalho desenvolvido hoje é em parceria com a Casa Amarela Eusélio Oliveira, Universidade Federal do Ceará, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará (SECITECE), Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e SEARA da Ciência da UFC, na pesquisa de softwares livres para a animação e na produção de conteúdo pedagógico e científico, além de continuar com suas oficinas para a formação de novos profissionais e artistas e divulgar o cinema de animação no Estado do Ceará.
Para a 4ª Mostra Paulista de Cinema Nordestino o NUCA indicou 26 filmes de animação, incluindo diversas técnicas e filmes premiados no exterior. Vejam a seleção:
Marilza e a Lata de Leite Condensado, 2007, 20 min.
Direção: Micheline Helena
Elenco: Gisele Fernandes, Paula Yemanjá, Heraldo Cavalcante
Depois de ver terminado o seu relacionamento afetivo, Marilza, insatisfeita com sua silhueta, resolve iniciar um rigoroso regime alimentar. Mas eis que em seu caminho há uma lata de leite condensado.
Elenco: Gisele Fernandes, Paula Yemanjá, Heraldo Cavalcante
Depois de ver terminado o seu relacionamento afetivo, Marilza, insatisfeita com sua silhueta, resolve iniciar um rigoroso regime alimentar. Mas eis que em seu caminho há uma lata de leite condensado.
Faróis, 2008, cor, 1min21s.
Direção: Diego Akel
Uma visão experimental da hora do rush noturna, nas caóticas ruas da cidade de Fortaleza. Filme que inspirou o logotipo da Mostra.
O Facínora, 2006, cor, 2min48s.
Direção: Diego Akel
Um homem caminha tranqüilamente pela rua e acaba envolvido em acontecimentos de enormes proporções. Até que ponto um simples fato pode mudar a vida de uma pessoa? Seria a sociedade controlada pela mídia ou a mídia controlada pela sociedade?
Epiléptico-Mídia, 2006, cor, 1min58s.
Direção: Diego Akel
Um estudo experimental sobre as transformações dos meios de comunicação.
Manifesto de Animação Total, 2006, cor, 1min21s.
Direção: Diego Akel
Manifesto animado que discute o cinema de animação.
O Gabinete do Dr. Akel 2006, cor, 3min45s.
Direção: Diego Akel
Uma homenagem ao cinema expressionista alemão. Direção coletiva.
Neuro TV, 2007, cor, 1min.
Direção: Diego Akel
Inquietações de uma cabeça TV.
Alucina 15, 2007, cor, 15min.
Direção: Diego Akel
Os bastidores de um trabalho animado em tempo real. Exibido na “Mostra Anima 15” do Anima Mundi 2007.
Baixa Frequência, 2007, cor, 1min.
Direção: Diego Akel
Coisas estranhas acontecem quando um rapaz tenta sintonizar sua emissora de rádio favorita.
Clip para Oficina de Cinema de Animação Experimental, 2008, cor, 1min58
Direção: Diego Akel
Uma Odisséia no Sertão, 2007, cor, 8min.
Direção: Josimário Façanha
No Nordeste pré-histórico, Chico e Zé, acidentalmente, criam um objeto que para eles é desconhecido, mas que acaba resolvendo todo o problema da seca do sertão.
Guerra dos Bárbaros, 2001, cor, 11min.
Direção: Júlia Manta
Uma índia-velha cachimbeira conta a seus netos a história de luta de seus antepassados contra as invasões dos colonizadores do nordeste do Brasil, provocadas pela expansão da pecuária bovina. A historiografia oficial denominou os confrontos de Guerra dos Bárbaros. Resta-nos saber se são bárbaros os índios ou os europeus.
Corpo Frio, 2008, cor, 13min.
Direção: André Dias
Um dia na rotina de um jovem casal de classe média. Tudo seria perfeitamente normal se eles não fossem dois manequins de loja.
Direção: Júlia Manta
Uma índia-velha cachimbeira conta a seus netos a história de luta de seus antepassados contra as invasões dos colonizadores do nordeste do Brasil, provocadas pela expansão da pecuária bovina. A historiografia oficial denominou os confrontos de Guerra dos Bárbaros. Resta-nos saber se são bárbaros os índios ou os europeus.
Corpo Frio, 2008, cor, 13min.
Direção: André Dias
Um dia na rotina de um jovem casal de classe média. Tudo seria perfeitamente normal se eles não fossem dois manequins de loja.
Vida Maria, 2007, animação, 8 min
Direção: Márcio Ramos
A vida como um ciclo que se repete. Premiada em todos os festivais nacionais e internacionais dos quais participou, com mais de 50 premiações.
A vida como um ciclo que se repete. Premiada em todos os festivais nacionais e internacionais dos quais participou, com mais de 50 premiações.
Linhas e Espirais, 2009, cor, 2min16s.
Direção: Diego Akel
Um curta-metragem de animação experimental em que linhas e espirais simbolizam as buscas e lutas da vida.
Golpe Postal, 2007, cor, 2min9s.
Direção: Diego Akel
Uma encomenda inesperada.
O Músico e o Cavalo, 1986, cor, 7 min.
Direção: Telmo Carvalho
O encontro de um sanfoneiro de rua com um cavalo de circo.
Campo Branco, 1997, cor, 15min.
Direção: Telmo Carvalho
A relação de amor do homem sertanejo com a chuva.
Em Busca da Cor, 2002, cor, 13min.
Direção: Telmo Carvalho
À procura da técnica e da cor perfeita, o artista depara com a decadência e a angústia.
Igberto, 2004, cor, 5min.
Direção: Telmo Carvalho
O desperdício de água segundo Igberto.
O Último Quadro, 2009, cor, 15min.
Direção: Telmo Carvalho
Um homem se esforça para chegar aos deu destino mas, ao alcançar o último quadro, acontece algo inesperado.
A relação de amor do homem sertanejo com a chuva.
Em Busca da Cor, 2002, cor, 13min.
Direção: Telmo Carvalho
À procura da técnica e da cor perfeita, o artista depara com a decadência e a angústia.
Igberto, 2004, cor, 5min.
Direção: Telmo Carvalho
O desperdício de água segundo Igberto.
O Último Quadro, 2009, cor, 15min.
Direção: Telmo Carvalho
Um homem se esforça para chegar aos deu destino mas, ao alcançar o último quadro, acontece algo inesperado.
Almoço de Domingo, 2007, cor, 1min40s.
Direção: Alfredo Luzardo e Marcos Zartur
Frango se apavora ao desconfiar que será morto para ser cozido. Depois, mais aliviado, ele descobre que o pior ainda estar por vir.
Direção: Alfredo Luzardo e Marcos Zartur
Frango se apavora ao desconfiar que será morto para ser cozido. Depois, mais aliviado, ele descobre que o pior ainda estar por vir.
The Monster, 2007, cor, 1min45s.
Direção: Marcos Zartur
Durante experiência, cientista dá vida a uma criatura que já nasce com problemas. O Cientista então encontra uma solução rápida para o impasse que ele mesmo criou.
Direção: Marcos Zartur
Durante experiência, cientista dá vida a uma criatura que já nasce com problemas. O Cientista então encontra uma solução rápida para o impasse que ele mesmo criou.
Para conhecer mais o trabalho do NUCA acesse o blog:
Para conhecer o trabalho de Diego Akel:
Parabéns à Katia Camargo e à toda a produção da Mostra Paulista de Cinema Nordestino por mais uma edição deste evento que se destaca em todo o país! Como cearense e membro do NUCA, fico muito feliz de ter contribuído para uma edição "animada" da mostra :D
ResponderExcluirAguardem novos filmes cearenses para 2010!
Um grande abraço, e vida longa à Mostra! :D
Olá.
ResponderExcluirSomos os produtores do CURTA NEBLINA - Festival latino Americano de Curtas de Paranapiacaba.
Gostaríamos de propor a vocês uma parceria em nosso festival, pois precisamos de telão, projetor e som.
Como podemos falar com vocês?
Meu e-mail: betobesant@yahoo.com.br
Aguardo contato urgente.
Obrigado
Agradecimento especial à Diego Akel, foi através dele que chegamos ao NUCA;
ResponderExcluirà Telmo Carvalho por ter vindo conversar com o público e por ter mostrado seus belos filmes!
E também à Michelline Helena, que me apresentou a Diego Akel!
Valeu pessoal do Ceará!